Temas como auto-isolamento, medo e paranoia demonstram, em boa parte, o que estamos vivendo atualmente por conta da pandemia do Covid-19. E obras com estes argumentos estão sendo cada vez mais buscadas por leitores e telespectadores.
“A Dança da Morte” é um destes casos, a minissérie baseada na obra de Stephen King fala sobre a contaminação de mais de 90% da população mundial por um vírus sintético (um projeto militar), que acaba causando a morte de todos os infectados. As pessoas que não foram afetadas pelo vírus se dividem em dois grupos, um liderado por uma anciã benevolente e o outro por um ser maligno. Percebemos claramente o simbolismo de ambos os personagens e os sobreviventes devem escolher qual caminho seguir iniciando-se uma batalha entre o bem e o mal. A catástrofe biológica que serve como pano de fundo da história abre espaço para uma guerra religiosa e diversos temas surgem ao longo dos episódios para costurar a trama.
Um detalhe interessante é que o próprio Stephen King, que assinou o roteiro, também participa da minissérie interpretando Teddy Weizak, um sobrevivente do Colorado que se aventura ao lado do amigo, Harold, vivido por Corin Nemec.
O diretor Mick Garris contou com um orçamento generoso de US$ 28 milhões e conseguiu fazer um trabalho linear, em que a trama vai sendo construída lentamente para conhecermos cada um dos vários personagens do enredo. A história é estruturada em quatro partes: A Praga, Os Sonhos, A Traição e A Prontidão.
“A Dança da Morte” é um programa imperdível para esta quarentena, pois além de ser um conto de terror e fantasia, também é uma história de fé e esperança, sentimentos essenciais nos dias de hoje.
A minissérie estará disponível a partir do dia 30 de abril, confira na Darkflix.