No livro “Lady Killers: Assassinas em Série” a autora Tori Telfer aborda exclusivamente o tema serial killers e fala sobre mulheres que em algum momento de suas vidas (e por diferentes motivos) se tornaram assassinas brutais. A proposta da obra é mostrar ao leitor que elas também podem ser tão cruéis quantos os homens e desmitificar a ideia do sexo frágil mostrando que as mulheres também cometem crimes hediondos sem um traço de remorso.
Já na introdução do livro, Telfer ressalta que a maioria dos serial killers são do sexo masculino, mas uma pesquisa realizada em 2007 apontou mais de 140 mulheres consideradas assassinas em série, verdadeiras mestras no disfarce. São mães, esposas, noivas, amigas, pessoas acima de quaisquer suspeitas.
“Normalmente, mulheres são vistas como seres unicamente capazes de cometer homicídios reativos – homicídio em autodefesa, uma explosão de amor, um desiquilíbrio de hormônios, um momento de histeria -, e não homicídios instrumentais, que podem ser maturados, calculados e executados a sangue-frio.”
A autora também expõe que a violência é um arquétipo masculino, quando ela é associada a uma mulher, normalmente é de forma velada, com o foco na sua na aparência física ou em motivos relacionados à loucura temporária, luxúria ou paixão de momento para justificar os crimes. “A imagem da mulher como alguém que cuida e acalenta é adorável, evocando aspectos da própria mãe Terra, mas a Mãe Terra também é uma implacável destruidora, cuja ira assola progressivamente a culpa e a inocência de forma semelhante”.
“Lady Killers” conta a história detalhada de catorze mulheres assassinas e o modus operandi de cada uma, entre os casos relatados estão os de Elizabeth Báthory, a Condessa Sangrenta, Mary Ann Cotton, conhecida como A Mulher Maldita , Nannie Doss, apelidada de Vovó Sorriso, Lizzie Halliday, entre outras.
A edição brasileira de “Lady Killers: Assassinas em Séries” produzida pela DarkSide Books traz as ilustrações da artista salvadorenha Jennifer Dahbura e mais de 70 páginas de material extra com rica pesquisa de imagens. Além das catorze biografias escritas por Tori Telfer, há outros catorze perfis adicionados pela editora, neles conhecemos mulheres contemporâneas que continuaram a matar de maneira cruel e astuta, como foi o caso da brasileira Heloísa Borba Gonçalves, assassina de seus maridos. No livro também há uma lista com produções que retratam assassinas em série nos cinemas e na televisão.
Essa edição especial de capa dura pode ser adquirida aqui.
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