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6 filmes de terror para conhecer a mente sombria do cineasta Charles Band

Trabalhando com poucos recursos e muita criatividade, alguns cineastas conseguiram se destacar com suas produções de terror ao longo da história do cinema – principalmente a partir da década de 1970 e 1980. Período fértil que influenciou gerações de realizadores. Entre os que conquistaram o seu lugar ao sol está Charles Robert Band. E se você é um fã de longa data de obras de horror, certamente já assistiu à um filme dirigido, produzido ou roteirizado por ele.

Filho do diretor Albert Band, de “Eu Enterro os Vivos” (1958), Charles já nasceu com o cinema no sangue. Em 1973, dirigiu e produziu seu primeiro filme, “Last Foxtrot in Burbank”, uma paródia de “O Último Tango em Paris”. Desde então não parou e já acumula mais de 300 trabalhos em seu currículo, ou seja, uma média de mais de seis filmes ao ano nas últimas quatro décadas. A qualidade de suas obras pode variar, mas os trabalhos realizados entre os anos 1980 e meados de 1990 são impressionantes. Através de suas duas produtoras, a Empire Pictures e a Full Moon Features, ele criou uma série de clássicos que serviriam como fonte de inspiração para outros profissionais e atraíram uma nova geração de fãs do gênero.

Para celebrar o septuagésimo aniversário do cineasta, comemorado no último domingo (26), selecionamos seis filmes do seu período mais prolífico para você rever ou conhecer o trabalho de Band. Os filmes estão disponíveis na plataforma Darkflix. Você tem coragem?

 

 A VISÃO DO TERROR (TerrorVision), 1986

“A Visão do Terror” é uma pérola dos anos 80, produzida por Band e dirigida por Ted Nicolau.  O filme navega pela ficção científica e pelo terror, e apesar do baixo orçamento entrega efeitos especiais práticos impressionantes. A trama gira em torno dos Potterman, uma excêntrica família americana que recentemente instalou em sua residência um novo sistema de antenas parabólicas. Felizes com o aparato, eles não percebem que uma descarga elétrica vinda do espaço criou um portal para outro mundo e que uma criatura mutante de Plutão se transportou para o local. Logo o alienígena faminto começa a devorar os integrantes da casa e cabe ao caçula Sherman, o único que sabe do ocorrido, convencer os país, a irmã e seu avô sobre a existência do monstro.

 

DO ÁLEM (From Beyond), 1986

“Do Além”, obra do renomado Stuart Gordon (diretor de “Reanimator – A Hora dos Mortos-Vivos”), é um dos melhores filmes do cineasta. A história se baseia no conto homônimo do autor H.P. Lovecraft, publicado em 1934. Na versão cinematográfica, acompanhamos o Dr. Edward Pretorius, um cientista louco e incontrolável, que cria uma máquina capaz de estimular o sexto sentido através da glândula pineal. A experiência abre uma espécie de portal que permite que criaturas bizarras de outra dimensão ataquem o cientista e seu assistente. A partir desse momento a trama se desenrola com inúmeros monstros, mutações, gosmas e um toque de erotismo. O elenco é composto em sua maioria pelos atores que participaram da obra anterior do diretor: “Re-Animator”. Todos os elementos do longa – adaptação, atuações e efeitos especiais primorosos – garantiram ao filme o status de “clássico do terror”, adorado pelos fãs do gênero. Charles Band ficou ao cargo de produzir a obra.

 

BONECAS MACABRAS (Dolls) 1987

O trio de idealizadores de “Bonecas Macabras” já garantem ao filme uma posição de destaque entre as produções italianas. O diretor Stuart Gordon, o produtor Charles Band e Brian Yuzna da Empire Pictures já se haviam se reunido anteriormente para a produção dos filmes “Re-Animator – A Hora dos Mortos-Vivos” e “Do Além”, grandes exemplares do gênero.

O roteiro foi escrito por Ed Naha e traz a história de um grupo de pessoas que se abrigam em uma mansão durante uma tempestade. Os anfitriões idosos são artesãos que fazem bonecas. No entanto, no decorrer do filme descobrimos que as criações do casal são na verdade seres humanos transformados em ferramentas para um plano maligno. Os efeitos especiais se mostram bem interessantes, considerando a época em que foram feitos, e proporcionam cenas impressionantes com abordagem sangrenta e visceral, bem ao estilo gore, formula de sucesso da década.

 

O BEIJO DA BESTA (Meridian), 1990

Com ar gótico e uma mistura de lendas medievais, magias e fantasmas, o diretor Charles Band se inspira no conto “A Bela e a Fera” para contar a história de “O Beijo da Besta”, um longa de terror erótico. A trama se passa em um castelo na Itália, duas garotas americanas são drogadas e atacadas por um perverso mágico e seu irmão gêmeo que sofre de uma maldição que o transforma em uma besta todos os dias.

Sherilyn Fenn, protagonista do filme, foi considerada uma das “100 Mulheres mais bonitas do mundo”, ela também entrou para a lista das “50 Mais sexies atrizes sci-fi”. Posteriormente foi indicada ao Globo de ouro e ao Emmy pela atuação em uma minissérie. Vale a pena conferir!

 

SUBSPECIES – A GERAÇÃO VAMP (Subspecies), 1991

Filmado na Romênia pelo diretor Ted Nicolaou e escrito e produzido por Band, “Subspecies – A Geração Vamp” conta a história de dois irmãos vampiros. Depois de passar anos no exílio, o maléfico vampiro Radu retorna à sua cidade Natal em busca de uma preciosa pedra de sangue, ele e seu irmão Stephan irão lutar pela posse da Bloodstone a fim obter o seu poder. Enquanto isso, duas estudantes americanas se unem a uma garota local para pesquisar sobre a cultura romena. Radu se sente atraído por uma delas, mas terá que enfrentar Stephan que também se apaixona pela mortal. Com uma bela direção de arte e excelente efeitos de maquiagem, o filme agrada os fãs de histórias vampirescas regadas à sangue.

 

O CASTELO MALDITO (Castle Freak), 1995

O roteiro de “O Castelo Maldito” se baseia no conto “The Outsider”, de H.P. Lovecraft, escritor que revolucionou o terror, atribuindo-lhe elementos fantásticos típicos dos gêneros de fantasia e ficção científica. Dirigido por Stuart Gordon, o filme tem todos os elementos necessários para um ótimo terror: excelente elenco, ótima ambientação, muito sangue, maquiagem impecável realizada pelo grande Everett Burrel e um grande clima de suspense.

Na história acompanhamos um casal que viaja com a filha para a Itália e lá se hospedam no castelo herdado pela família. Quando começam a aparecer corpos mutilados pelos corredores da construção, John descobre que uma terrível criatura habita as masmorras do local e ele terá que lutar para salvar a vida de sua família. Uma ótima pedida para os fãs do gênero. O longa foi produzido por Charles e seu pai Albert Band.

 

 

 

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