O renomado diretor canadense comemora 78 anos nesta segunda-feira. Conhecido na indústria como o Rei do horror venéreo e Barão sangrento, o diretor traz ao público, há mais de meio século, a sua visão bizarra e reflexiva sobre o corpo humano e a tecnologia. Filmes como “Stereo” (1969), “Crimes do Futuro” (1970), “Calafrios” (1975), “The Brood: Os Filhos do Medo” (1979), “Scanners: Sua Mente Pode Destruir” (1981), “Videodrome: A Síndrome do Vídeo” (1983), “A Hora da Zona Morta” (1983), “A Mosca” (1986), “Crash, Estranhos Prazeres” (1996), “eXistenZ” (1999) e “Senhores do Crime” (2007), garantiram à Cronenberg dezenas de prêmios e honrarias em diversas partes do mundo, tais como o grau de Doutor Honoris Causa em Direito da Universidade de Toronto, em 2001, e a nomeação como Oficial da Ordem do Canadá, em 2003. O cineasta também se tornou Cavaleiro da Ordem das Artes e Letras, título conferido pela França em 1990 – tendo sido promovido em 1997 a Oficial da mesma Ordem. Foi presidente do júri do Festival de Cannes em 1999 e, em 2005, foi apontado como “o homem do ano” pela revista GQ.
Certamente, um dos diretores mais importantes da nossa geração.