O cineasta britânico Pete Walker celebra 82 anos de vida.
Walker fez sucesso com filmes que traziam sexo e violência, temas atrativos ao público. Em “A Casa de Whipcord”, de 1974, Walker dirigiu a trama sobre belas mulheres encarceradas, que eram torturadas e até mesmo executadas por um diretor tirano. Em “O Confessionário”, lançado em 1976, um padre obcecado pelo pecado transforma os sacramentos em armas para os seus crimes. “Eu fiz esse filme porque fui para uma escola católica onde o fogo do inferno e a condenação foram enfiados goela abaixo. Eu estava esperando por uma acusação de blasfêmia do Vaticano, mas ela nunca veio. “, contou o diretor em uma entrevista anos atrás.
Walker não pode ser acusado de seguir a linha de qualquer grupo, seja político ou social. As figuras de autoridade vilãs de seus filmes geralmente escapam ilesos, e os heróis e heroínas quase sempre morrem. O cineasta parou de fazer filmes quando, aos 41 anos, percebeu que a repercussão de suas obras começarem a diminuir.