Em junho de 1999, o autor Stephen King sofreu um acidente de carro que o deixou em uma cama de hospital por semanas. Durante esse período, o filho de King levou para o quarto onde o pai estava internado uma televisão portátil, uma fita VHS pirata e disse: “Você tem que assistir isso”.
O filme era “A Bruxa de Blair”, projeto que gerou burburinho no Festival de Cinema de Sundance em janeiro daquele ano, mas ainda não havia alcançado o grande reconhecimento que conquistou após seu lançamento mundial, tornando-se um dos grandes exemplares do subgênero do terror: o found footage. A roupagem de documentário, filmagens fragmentadas e trêmulas, combinada aos efeitos dos analgésicos que King havia tomado, proporcionou uma experiência de visualização aterrorizante. Na verdade, tão assustadora, que ele não conseguiu terminar de assistir o longa. No meio do filme, King pediu para o filho desligar a TV. “É muito estranho. Eu não consigo”, contou o escritor durante uma entrevista para o documentário “Eli Roth’s History of Horror”.
Mas o autor de “It – A coisa”, “Carrie, A Estranha”, “Cemitério Maldito”. “O Iluminado” e outros incontáveis clássicos do terror não costuma fugir de um bom horror e eventualmente assistiu ao restante de “A Bruxa de Blair”. Em 2010, ele chegou a escrever sobre a genialidade da obra no prefácio do relançamento do seu livro “Dança Macabra”, lançado originalmente em 1981. Para King, o baixo orçamento e a baixa qualidade das filmagens do filme foram o que o tornou tão bom.
“Pode ter sido a única vez na minha vida em que parei um filme de terror no meio porque estava com muito medo de continuar”, escreveu ele. “Aqueles não pareciam bosques de Hollywood; eles pareciam uma floresta real na qual pessoas reais poderiam realmente se perder. ”
Embora King evidentemente tenha tido mais facilidade em assistir ao filme sem os efeitos dos analgésicos, o final ainda o deixou paralisado de terror. “Se você for como eu, assista aos créditos e tente escapar do menino de dez anos aterrorizado para o qual você regrediu”, escreveu.
Em “A Bruxa de Blair”, acompanhamos três jovens estudantes rumo a Maryland para filmar um documentário sobre uma lenda local: a Bruxa de Blair. Após entrevistarem os moradores da região, o trio segue para a floresta ao norte de Burkittsville, a fim de procurar evidências da existência da Bruxa. No terceiro dia, o trio tenta voltar, mas chegam a conclusão de que estão perdidos. A partir disso, eventos estranhos e assustadores começam a acontecer e o jovens percebem que talvez a lenda seja real.
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