Alexandre Aja, diretor francês de excelentes filmes de terror, como “Alta Tensão”, celebra 43 anos.
Pode-se dizer que Aja tem o cinema no sangue. Nascido Alexandre Jouan-Arcady (o pseudônimo “Aja” vem de suas iniciais), ele é filho do cineasta franco-argelino Alexandre Jouan Arcady e da crítica francesa Marie-Jo Jouan. A primeira incursão de Aja no cinema aconteceu quando seu pai o escalou para um pequeno papel em seu filme “Le Grand Pardon”, de 1982, Alexandre tinha quatro anos na época. Ainda jovem, participou de mais três filmes de seu pai antes de partir para seus próprios projetos, pisando atrás das câmeras aos 18 anos para escrever, dirigir e produzir o curta-metragem “Over the Rainbow” (1997), que foi indicado para o prêmio Golden Palm de Melhor Curta-Metragem no Festival de Cinema de Cannes. Aja dirigiu seu primeiro longa-metragem, “Furia”, em 1999, estrelado por uma então promissora atriz francesa chamada Marion Cotillard. Mas foi seu próximo filme, “Alta Tensão” (2003), que colocou o nome do diretor sob os holofotes. A obra foi associada ao movimento “New French Extremity” e incluiu Aja no seleto grupo de cineastas franceses como François Ozon e Gaspar Noe. Wes Cravem ficou tão impactado com o trabalho de Alexandre que o chamou para dirigir o remake de “Quadrilha de Sádicos” em 2006. Entre os longas do francês, estão “Espelhos do Medo”, “Piranha”, “Amaldiçoado”, “Predadores Assassinos” e o recente “Oxigênio”.