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05 grandes clássicos do terror que precisam ser assistidos

Com o passar dos anos, é normal que o público jovem esqueça, ou mesmo nunca tenha ouvido falar sobre clássicos do terror de 10, 20 ou 30 anos atrás. Novos filmes são lançados toda semana, e as obras de décadas passadas envelhecem e infelizmente são esquecidas. Além disso, também existem espectadores que não se sentem atraídos por filmes em preto e branco, produções antigas ou datadas, e aqueles que preferem os grandes sucessos de bilheterias. Seja qual for o caso, acreditamos que boas obras de horror merecem ser vistas e redescobertas, seja pela sua qualidade ou relevância no cenário da sétima arte, afinal, as décadas de 60, 70 e 80 nos abençoaram, ou melhor, nos assustaram, com os melhores clássicos do terror de todos os tempos. Pensando nisso, apresentamos um “Top 5” com longas do gênero que merecem vistos e revistos. Vamos lá?

 

Os Pássaros (1963)

Talvez nem seja necessário explicar a presença do clássico de Alfred Hitchcock na lista, mas vale lembrar que a obra deve ser revisitada pelos amantes do terror periodicamente. Trata-se se uma produção icônica que fica melhor a cada ano. Lançado em 1963, a trama é levemente baseada no conto homônimo de Daphne Du Maurier, publicado em 1952, e foca em uma série de eventos inexplicáveis em que pássaros atacam os moradores de Bodega Bay, na Califórnia. O elenco conta com Tippi Hedren, Rod Taylor e Jessica Tandy, e apesar da história inverossímil, “Os Pássaros” rapidamente fez com que as pessoas questionassem as verdadeiras intenções das queridas aves do nosso planeta. Desde então, é considerada uma obra culturalmente histórica e esteticamente significante, fazendo parte da United States Library do congresso norte-americano, onde a película é preservada. O filme de Hitchcock é uma obra de arte e um dos mais significantes exemplares do horror cinematográfico, nele acompanhamos a história de Melanie Daniels, uma socialite de São Francisco, que viaja até uma pequena cidade litorânea, para entregar um presente para Mitch Brenner, um homem por quem ela mantém certo interesse. A jovem deixa o presente na casa da mãe de Mitch causando uma tensão entre os três. Sem explicações parentes, uma revoada de pássaros começa a atacar violentamente os moradores de Bodega Bay. Incrédulos e sem saber o que fazer, os habitantes precisam lutar por suas vidas. Embora a obra possua mais de 50 anos, muitas de suas imagens permanecem atemporais. A causa sobre os ataques das aves é discutida até hoje e já rendeu inúmeras teorias, sejam psicanalíticas, filosóficas, científicas ou divinas.

 

Intermediário do Diabo (1980)

Mesmo sem nunca ter assistido ao longa “Intermediário do Diabo”, é provável que você esteja familiarizado com a trama desse clássico dos anos 1980, isso porque a cena icônica da bola vermelha descendo as escadas da mansão foi referência para inúmeros filmes de terror ao longo dos anos.

De fato, a sequência chegou à 54ª posição na lista dos 100 momentos mais assustadores do cinema nos Estados Unidos e o diretor Martin Scorsese incluiu “Intermediário do Diabo” na lista dos 11 filmes mais assustadores de todos os tempos. Produções como “O Chamado”, “Os Outros” e “A Colina Escarlate” de Guillermo del Toro, também se inspiraram na história contada na película. “Intermediário do Diabo” é considerado um dos mais assustadores longas-metragens de todos os tempos e tem todo o direito de ostentar esse título. A trama dirigida por Peter Medak sobre um espírito malévolo que assombra uma mansão sinistra se baseia em uma história real.  Em 1968, o compositor Russell Hunter mudou-se de Nova York para uma antiga mansão perto de Cheesman Park, em Denver, Colorado. Mais tarde, ele afirmou em uma entrevista que alugou a propriedade pelo “preço inacreditável de US$ 200 ao mês, porque ninguém mais queria morar lá”. Logo, Hunter começou a vivenciar fenômenos estranhos na casa que o fizeram temer por sua vida. Tudo começou com inúmeras batidas todas as manhãs às 6h, que paravam sempre que ele saía da cama. Portas abriam e fechavam sozinhas, e torneiras e paredes vibraram com tanta violência que os quadros caiam no chão.

“Intermediário do Diabo” segue passo a passo a história de Hunter, que co-escreveu a trama, com algumas inclusões dramáticas no enredo. Nele, o renomado compositor John Russell perde sua esposa e filha em um trágico acidente de carro. Para recomeçar a vida, ele se muda para uma mansão em Seattle e passa a dar aulas de música. As experiências do personagem refletem as de Russell Hunter. Se você nunca assistiu, agora é o momento de apagar as luzes, fechar as cortinas e desfrutar dessa ótima história sobrenatural.

 

Desafio do Álem (1963)

Inspirado no romance “Assombração da Casa da Colina”, de Shirley Jackson, “Desafio do Além” é um clássico do terror e fonte de inspiração para inúmeras produções sobre residências e presenças sobrenaturais. Com direção de Robert Wise, história acompanhamos um antropólogo que está desenvolvendo um estudo sobre a existência do sobrenatural. Para isso, ele aluga uma mansão considerada assombrada e convida três pessoas para acompanha-lo em suas observações. No decorrer da estádia eles descobrem os horrores guardados por trás das portas da antiga construção. Entre a ciência e o sobrenatural, o trio terá de lutar pela própria sanidade e sobrevivência. A produção britânica, estrelada por Julie Harris, Claire Bloom, Richard Johnson e Russ Tamblyn, leva lentamente os personagens à loucura enquanto eles se rendem ao pavor causado pela mansão. Considerada uma das adaptações mais fieis da obra de Shirley Jackson, “Desafio do Álem”, cria um clima assustador de forma inteligente, usando luzes, sombras e ângulos claustrofóbicos, transmitindo ao público uma sensação de isolamento sufocante enquanto tentam captar todos os detalhes engenhosos inseridos pelo diretor.

 

Noite do Terror (1974)

“Noite do Terror” é um clássico cult constantemente revisitado pelos cinéfilos e amantes do terror. A versão original, lançada em 1974, foi dirigida por Bob Clark e acompanha um grupo de estudantes que começam a receber ameaças de um stalker desconhecido. Com participação de Olivia Hussey, Margot Kidder e John Saxon, o slasher canadense foi baseado em uma série de assassinatos violentos que ocorreram em Quebec em um período natalino. Sabiamente, o diretor fez uso de enquadramentos sombrios, câmera subjetiva, personagens humanos e uma ótima trilha sonora (regida por Carl Zitter), para criar camadas subliminares na trama sem apelar para clichês.

Na véspera de Natal, universitárias de uma fraternidade festejam sem saber que serão alvos de um assassino à espreita pela residência. Durante os festejos, elas começam a receber estranhas ligações anônimas. Na mesma noite, Claire, uma das meninas da fraternidade desaparece, a polícia é acionada, mas não dá muita importância ao caso. O tenente Fuller, resolve dar ênfase às ligações feitas à fraternidade para descobrir se há alguma ligação com o desaparecimento de Claire. Os telefonemas não param e todos se veem em volta de um mistério sangrento quando corpos começam a aparecer.

“Noite do Terror” acabou servindo de inspiração para o longa “Mensageiro da Morte” (1979), filme que originalmente seria uma continuação, mas por decisão dos produtores, foi lançado como uma obra individual, sem ligação com o filme de 1974.

 

Louca Obsessão (1990)

Para quem já assistiu a este clássico, basta dizer apenas uma palavra para que uma das cenas mais memoráveis e angustiante do cinema venha a mente: Marreta.

Com a atuação brilhante de Kathy Bates (que acabou lhe rendendo o Oscar de Melhor Atriz), o filme acompanha a solitária Annie Wilkes, uma fã incondicional do escritor Paul Sheldon, que recentemente anunciou o encerramento da série de livros preferida de Annie. Por ironia do destino, o autor sofre um acidente e acaba socorrido por Annie. Ela vê na situação a oportunidade perfeita de fazê-lo dar continuidade às suas histórias. Baseado na obra de Stephen King, a produção retrata os perigos do fanatismo misturando terror psicológico, tensão e ambientes claustrofóbicos, elementos suportados por personagens complexos e bem construídos. Além de Bates e James Caan, que interpreta o escritor, outros dois nomes se destacam: o do roteirista William Goldman e do diretor Rob Reiner. Ambos reuniram o essencial da história de King em uma das melhores adaptações já feitas para o cinema dos livros do autor. O roteiro fiel conseguiu construir uma narrativa envolvente responsável por causar no espectador uma sensação de desconforto antes mesmo do conflito principal ser apresentado.

 

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