Friedrich Gustav Maximilian Schreck, ou simplesmente Max Schreck, nasceu em Berlim há 142 anos, em 06 de setembro de 1879, para ser exato. Ironicamente, o significado do seu sobrenome é algo como “choque” ou “terror” em alemão. Em 1922, Schreck foi escalado pelo diretor F.W. Murnau para interpretar o Conde Orlok em “Nosferatu”, um clássico do terror gótico. As encarnações subsequentes de Drácula no cinema criaram no imaginário coletivo, um vampiro mais charmoso e urbanamente ameaçador. Mas o Conde Orlok de Schreck, com sua cabeça careca e bulbosa, seus dentes de rato e suas temíveis mãos com garras longas, continua sendo o sugador de sangue mais inquietante da sétima arte. Sua atuação foi tão realista, que surgiram rumores de que o diretor havia contratado um vampiro real para estrelar sua obra, lenda retratada no filme “A Sombra do Vampiro”, de E. Elias Merhige, que entra no catálogo da Darkflix nesta semana e traz a interpretação impecável de Willem Dafoe no papel de Orlock.
Max trabalhou regularmente como ator durante os anos 1920 e início dos anos 1930 (atuando para Murnau novamente na comédia “The Finances of the Grand Duke”, de 1924).
O ator faleceu em 1936, aos 56 anos em decorrência de um ataque cardíaco.