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8 Brinquedos que roubam a cena – e a vida de suas vítimas – nos filmes de terror

Que dia propício para falarmos de brinquedos, o Dia das Crianças os remete a bonecos, jogos de tabuleiro, palhaços e muita diversão. Mas por aqui, essa turma faz a festa em filmes de terror que explora a imagem lúdica destes inocentes objetos. Esqueça os assassinos mascarados, serial killers, vampiros e monstros, esse grupo de “brinquedos” pode ser mais assustador e mortal que qualquer outro vilão.

Normalmente, tais objetos ganham vida à noite, desafiam sua sanidade e em pouco tempo destroem sua vida. Alguns são controlados por entidades paranormais e outros são seres sencientes, mas independentemente da aparência ou do motivo, todos causam pavor àqueles que cruzam seu caminho.

Ainda não se convenceu? Então confira a lista com 8 brinquedos assustadores dos filmes de terror.

 

A turma de Marionetes (Bonecos da Morte)

Por que apenas um brinquedo assassino, se podemos ter vários em um só filme?

Neste clássico do terror, somos apresentados ao um grupo de paranormais que se encontram em um hotel para investigar um possível segredo egípcio que dá vida a objetos inanimados. Logo, eles descobrem que a lenda é verdadeira, e os bonecos que estão espalhados pelo local, além de estarem vivos, protegem tal segredo e o seu mestre. A partir disso, os integrantes do grupo começam a ser mortos violentamente. O filme foi produzido pela Full Moon Pictures, responsável por várias obras do horror e contou com o roteiro criativo de Charles Band e Kenneth J. Hall, grandes nomes do cinema de gênero. Graças a eles, o público foi apresentado aos maléficos bonecos Tunneler, que possui uma broca na cabeça; Pinhead, com cabeça de alfinete e mãos gigantescas; Blade, o espadachim; Six Shooter, um cowboy com seis braços; Torch, que usa uma máscara de ferro e um lança-chamas; Jester, o coringa; e a fatal Leech Woman, uma boneca que solta sanguessugas pela boca.

 

Dolly (Boneca Assassina)

Neste terror, o arqueólogo Karl Resnick liberta acidentalmente um espírito maligno ao violar um monumento sagrado no México. A entidade se esconde em Dolly, uma boneca que estava uma fábrica de brinquedos. No decorrer da história, Dolly para nas mãos da filha de Eliot e Marilyn Wade, donos da fábrica. A boneca de longos cabelos castanhos e um lindo vestido vermelho conquista o coração na menina tornando-se sua melhor amiga. Logo, a pequena Jessica é dominada por Dolly, ou melhor, pela entidade sobrenatural que se apossou dela. A partir disso, mortes violentas começam a ocorrer na família. Qualquer um que cruze com o brinquedo enfeitiçado terá que enfrentar a sua ira.

 

O Palhaço (Poltergeist – O Fenômeno)

Em “Poltergeist – O Fenômeno”, acompanhamos o cotidiano de uma típica família americana em sua nova casa em um condomínio construído pela empresa em que o pai trabalha. Logo após se estabelecerem, estranhos eventos ocorrem na residência e a filha mais nova do casal, Carol Anne, passa a interagir com vozes que saem da televisão. Gradativamente as atividades sobrenaturais se intensificam e colocam a vida de todos os familiares em risco. Não bastasse todos os elementos assustadores já inclusos na trama, o filme explora o medo comum da infância de que nossos brinquedos ganhem vida à noite. O pobre Robbie Freeling, irmão de Carol Anne que o diga. O palhaço do menino tem uma aparência horripilante, seu cabelo laranja, seu cargo sorriso simétrico e a expressão alegre que se transforma em algo ameaçador ao atacar Robbie tiraram o sono de muita gente.

 

Mr. Punch e seus amigos (Bonecas Macabras)

“Bonecas Macabras” traz a história de um grupo de pessoas que se abrigam em uma mansão durante uma tempestade. Os anfitriões idosos são artesãos que fazem bonecas. Inicialmente, o lugar repleto de brinquedos parece um paraíso para Judy, a filha de um dos casais recebidos na mansão. Ela é apresentada à Mr. Punch, um boneco estranho que passa a ser seu companheiro durante a estadia no local. No entanto, no decorrer do filme descobrimos que as criações do casal são na verdade seres humanos transformados em ferramentas para um plano maligno. Os efeitos especiais se mostram bem interessantes, considerando a época em que foram feitos, e proporcionam cenas impressionantes com abordagem sangrenta e visceral, bem ao estilo gore, fórmula de sucesso nos anos 80. Vale lembrar que o trio de idealizadores de “Bonecas Macabras” já garante ao filme uma posição de destaque entre as produções do gênero. O diretor Stuart Gordon, o produtor Brian Yuzna e Charles Band da Empire Pictures já haviam se reunido anteriormente para a produção dos filmes “Re-Animator – A Hora dos Mortos-Vivos” e “Do Além”, grandes exemplares do terror.

 

 Billy (Jogos Mortais)

Ele tem o tamanho de uma criança, mas a combinação de olhos vermelhos, pele pálida e terno preto, é sem dúvida enervante. Ao contrário de outros bonecos do cinema, Billy não está vivo ou possuído, ele é apenas um “avatar” do assassino John Kramer que comunica às suas vítimas as regras de seus jogos de vida ou morte. Mas isso não o torna menos assustador, a articulação do boneco e a voz profunda do serial killer dão a impressão de que Billy está vivo e livre, principalmente quando pedala lentamente deu triciclo vermelho. Na história de “Jogos Mortais”, estreia de James Wan na direção, dois estranhos acordam acorrentados em um banheiro sem se lembrar de como chegaram no local, a partir daí terão que participar de um jogo cruel para saírem vivos.

 

Chucky (Brinquedo Assassino)

Lançado em 1988, o filme “Brinquedo Assassino”, conta uma história bizarra influenciada em um legitimo caso de possessão de um brinquedo. No longa, Andy Barclay, um garoto de seis anos, descobre que Chucky, seu boneco favorito, está possuído pelo fantasma de um serial killer. Durante a trama, Andy é culpado por várias mortes, que na verdade foram causadas pelas pequenas mãos do brinquedo sinistro. A história possui inúmeros paralelos com o caso real do boneco Robert, que supostamente possuía poderes sobrenaturais, ele conseguia se mover e muitas vezes atirava objetos nas pessoas. No início do longa, o boneco Chuck tem um único propósito, ser seu amigo, mas logo revela suas verdadeiras intenções: possuir seu corpo. Afinal, para que servem os amigos, certo? O pequeno brinquedo fala, conta piadas cômicas e sombrias, corre e se esconde em lugares improváveis para espreitar sua próxima vítima.

 

Der Klown (Krampus: O Terror do Natal)

“Krampus” se passa durante as festividades natalinas da família Engel. Apesar da data, a celebração não é um mar de flores. O relacionamento dos pais está desgastado, a avó não se comunica no mesmo idioma que os demais e os filhos vivem em pé de guerra. Para piorar a situação, a família recebe alguns parentes vindos do interior. Descontente com o Natal que está tendo, o caçula Max acaba invocando um espírito maligno conhecido como Krampus, a sombra do bom velhinho que aparece para punir aqueles que não se comportam. Em determinado momento, o Papai Noel às avessas deixa de presente uma estranha caixa de música, quando aberta, o brinquedo libera um ser asqueroso, o Der Klown. Esse palhaço assustador adora devorar crianças e adultos com suas presas afiadas e seu sorriso diabólico.

 

Annabelle (Annabelle)

Claro, Annabelle não ficaria fora desta lista. Com seu vestido elegante, cabeço trançado, tez pálida e traços faciais que expressam um toque de malícia, ela parece mais uma boneca amaldiçoada (algo que fica claro durante o filme) do que um brinquedo de criança. A medida que as tramas do longa e suas sequencias progridem cronologicamente seus poderes aumentam, sua aparência se torna decrépita com um rosto mais escuro e sujo, um olho quebrado e uma série de arranhões, lascas e hematomas que a estragaram uma vez sua pele perfeita. A história é inspirada em um caso real de possessão investigado pelos paranormais Ed e Lorraine Warren. No Museu Oculto criado pelo casal para abrigar artefatos obscuros e assombrados é possível visitar o objeto mais famoso do local: uma boneca clássica Raggedy Ann, que se originou em 1915, na qual os filmes de Annabelle se baseiam. De acordo com os Warrens, o “o espírito que estava preso à boneca procurava um hospedeiro humano”.

 

 

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