Burt Lancaster, lenda do cinema clássico, teria completado 108 anos nesta terça-feira.
O físico atlético, o sorriso largo e fala impecável fizeram de Burt Lancaster uma das maiores estrelas do cinema clássico americano. Nascido em Nova York, Lancaster se destacou ainda jovem como jogador de basquete, aos 17 apostou no trapézio, tornando-se um acrobata de um circo. Estreou como ator em uma peça teatral após retornar da Segunda Guerra Mundial. Sem sucesso, seguiu para Hollywood, onde conseguiu um pequeno papel em “Os Assassinos” (1946), do diretor Robert Siodmak.
Já na década de 1950, atuou em “A Um Passo da Eternidade” (1953), onde protagonizou um dos beijos mais famosos do cinema com a atriz Debora Kerr. Em 1960, ganhou o Oscar de Melhor Ator por “Entre Deus e o Pecado”, de Richard Brooks. Entre sua filmografia também estão “Julgamento em Nuremberg” (1961), “O Homem de Alcatraz” (1962), “O Leopardo” (1963), “Os Profissionais” (1966), “Violência e Paixão” (1974), “A Ilha do Dr. Moreau” (1977), “Atlantic City, USA” (1980), “Separados, Mas Iguais” (1991), entre outros.
Além de ator, Lancaster também foi produtor, e dirigiu o filme “Homem até o Fim” (1955) e co-dirigiu com Roland Kibee “O Homem da Meia-Noite”.
O ator morreu em 1994. Ele estava com a saúde abalada há algum tempo e faleceu em consequência de um ataque cardíaco.