Cineasta brasileiro Rodrigo Aragão celebra 45 anos nesta terça-feira.
Conhecido internacionalmente pelas suas obras de terror, o diretor capixaba sempre foi apaixonado pela sétima arte. Quando era criança, se encantou ao assistir o making of de “Guerra nas Estrelas: O Império Contra-Ataca” e anos depois, na adolescência, trabalhou com efeitos especiais práticos. Através da função conseguiu ingressar no universo da sétima arte.
Em 2008, lançou “Mangue Negro”, seu primeiro longa-metragem filmado no quintal de sua casa, em Guarapari, no litoral de Espírito Santo. O filme ganhou o mundo e conquistou vários prêmios de efeitos especiais e direção nos festivais em que foi exibido, além do “Prêmio Audiência do Rojo Sangre”, na Argentina. Esse reconhecimento permitiu que o diretor realizasse outros cinco projetos “A Noite do Chupacabras” (2011), “Mar Negro” (2013), “As Fábulas Negras” (2015), “A Mata Negra” (2018) e o elogiadíssimo “O Cemitério das Almas Perdidas” (2020), uma fantasia sombria que se baseia no livro negro de São Cipriano e fala sobre a colonização do Estado, com destaque para a cultura indígena capixaba.
A obra foi reconhecida pela crítica como um grande épico do terror. A produção abocanhou prêmios de melhores efeitos especiais em importantes festivais, como o Buenos Aires Rojo Sangre 2020 (Argentina), o Nox Film Festival 2020 (Uruguai) e Fantasporto 2021 (Portugal).