Uma das grandes lendas do cinema de horror completaria hoje 79 anos.
Homenageado com vários prêmios e conquistas por seus filmes, Tobe Hooper é realmente um dos mestres do terror. O diretor está por trás de obras que fazem parte da história do cinema de gênero. O longa “O Massacre da Serra Elétrica”, seu segundo filme, lançado em 1974, obteve uma bilheteria de US$ 30 milhões com um orçamento inferior a US$ 200.000, o que o tornou um dos filmes independentes mais lucrativos da década de 1970.
O longa mudou a indústria cinematográfica e se tornou um clássico instantâneo, permanecendo até hoje em muitas listas dos melhores filmes de terror de todos os tempos. Para criar a história, Hooper se baseou nos assassinatos praticados por Ed Gein, um serial killer responsável pela morte de várias pessoas na década de 1950 em Wisconsin.
Certamente, o cineasta se encontrou no horror, toda a sua obra é composta por produções desse nicho. No seu currículo estão “Os Vampiros de Salem” (1979) – uma das melhores adaptações de Stephen King – “Pague Para Entrar Reze Para Sair” (1981), “Poltergeist – O Fenômeno” (1982), “Força Sinistra” (1985), “Devorado Vivo” (1976), “O Massacre da Serra Elétrica 2” (1986), “Mangler, O Grito de Horror” (1995), “Noites de Terror” (2004) e “Djinn” (2013), seu último filme.
Hooper, que por quatro décadas trouxe ao público verdadeiros clássicos, ainda assim foi um cineasta incompreendido, muitas vezes desvalorizado e até mesmo acusado de não dirigir um de seus filmes mais famosos: “Poltergeist – O Fenômeno”. Mesmo estando à frente do seu tempo, nem sempre recebeu crédito por suas habilidades técnicas como, por exemplo, seus colegas John Carpenter e Dario Argento. Os movimentos de câmera, a iluminação, o ritmo e os cortes de seus longas estranhos e subvertidos mostram a loucura e genialidade por trás da mente do cineasta falecido em 2017, aos 74 anos.