Em março de 2022 completam-se 100 anos do lançamento oficial de Nosferatu: Uma Sinfonia de Horror, um dos maiores clássicos do cinema, dirigido pelo alemão F. W. Murnau. Exibido pela primeira vez ao público alemão numa sessão festiva num salão do Jardim Zoológico de Berlim em 1922, com direito a orquestra ao vivo e apresentação de um poema de Goethe, Nosferatu se tornou referência do movimento expressionista no cinema, a base fundamental de toda a evolução do gênero do horror nas telas e também pivô de uma controvérsia histórica que quase destruiu a existência do filme.
Para celebrar uma data tão especial, a Editora Sebo Clepsidra lança, no dia 15/3, sua nova campanha de financiamento coletivo. Os fãs de Nosferatu no Brasil terão acesso, pela primeira vez em português, à raríssima novelização do filme assinada por Hughes Chelton e lançada em 1925. Originalmente publicado no periódico francês Le Film Complet, essa versão escrita do trabalho de Murnau contava com dois volumes e nunca foi traduzida ou reeditada, o que limitou sua circulação e a fez cair no esquecimento.
Com alta qualidade editorial, a nova edição terá capa dura, acabamento em hot stamping e dezenas de ilustrações que reproduzem os frames de uma versão restaurada do filme, totalizando cerca de 120 páginas.
A tradução é de Bruno Anselmi Matangrano, que também assina um prefácio no qual analisa as novelizações com base em obras cinematográficas. Além disso, o livro conta com outros paratextos, como um posfácio do pesquisador Carlos Primati, que destrincha o legado do filme; um apêndice sobre a trilha sonora original por Felipe Vale da Silva; capa, projeto gráfico e seleção de ilustrações por Filipe Florence; e edição de Cid Vale Ferreira, que redescobriu as digitalizações do conto francês entre os arquivos em domínio público da Biblioteca Nacional da França.
A campanha também oferece metas estendidas que podem aprimorar o acabamento e agregar ainda mais páginas ao livro, incluindo, por exemplo, uma galeria com as artes conceituais de autoria do produtor Albin Grau, além de um texto dele sobre como uma lenda vampírica inspirou a criação do filme.
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