Diretor de “A Bruxa de Blair” completa 59 anos nesta quinta-feira.
Myrick alcançou reconhecimento mundial após o lançamento do pseudodocumentário “A Bruxa de Blair” (1999), co-dirigido com Eduardo Sánchez. O longa-metragem deu força ao subgênero found footage, em que uma câmera na mão e um certo improviso guiam o roteiro da obra. A maneira como “A Bruxa de Blair” foi divulgada também revolucionou o marketing no cinema.
Na trama do filme, três estudantes de cinema desaparecem na floresta perto de Burkittsville, Maryland, enquanto filmavam um documentário. Um ano depois as câmeras e fitas gravadas são encontradas, nelas descobrimos o que houve com os jovens. Com roupagem de documentário, o longa exibido com grande aceitação no Festival de Sundance. Para chamar a atenção, os diretores chegaram a espalhar cartazes durante o evento, buscando por informações sobre o desaparecimento dos estudantes.
O que fez o filme se tornar avant-garde é o fato da produção não usar nenhum efeito especial para assustar o público, a Bruxa sequer aparece durante o longa e as reações dos atores eram reais, uma vez que eles não sabiam o que esperar enquanto estavam na floresta, pois não havia um roteiro, apenas orientações dadas por Myrick e Sánches.
Myrick também participou de outros projetos ao longo dos anos, entre eles as sequências de Blair, “Terror no Afeganistão” (2008) e o mais recente “Skyman” (2020), filme que também segue o estilo documentário.