Há anos 108, nascia o diretor argentino Carlos Hugo Christensen.
Criado em Buenos Aires, Christensen iniciou a carreira no fim da década de 1930, na Rádio Splendid, de lá foi trabalhar nos Estúdios Cinematográficos Lumiton, mas não se limitou aos seu país, fez parte de produções cinematográficas de vários países da América do Sul até chegar ao Brasil em 1954, onde dirigiu “Mãos Sangrentas“, longa que representou o Brasil no Festival de Cinema de Veneza, na Itália. Suas produções passaram por vários gêneros, desde comédia, drama e faroeste, sua incursão no horror foi um passo natural em seu caminho como realizador.
Em 1955, levou às telas “Leonora dos Sete Mares“, grande sucesso do cinema. O argentino também realizou uma trilogia dedicada ao Rio de Janeiro com os filmes “Meus Amores do Rio” (1957), “Esse Rio que eu Amo” (1961) e “Crônica da Cidade Amada” (1965). Ainda nos anos 1960, lançou “Rei Pelé“, em homenageia o Rei do Futebol.
Sua filmografia ainda inclui “Viagem aos Seios de Duília“, “O Menino e o Vento”, o impactante “Anjos e Demônios”, “A intrusa“, “Enigma para Demônios”, primeiro filme de uma trilogia de horror incompleta, “A Mulher do Desejo”, “A Morte Transparente”, “Enigma para Demônio”, e sua última obra “A Casa de Açúcar“, baseado em um conto da escritora argentina Silvana Ocampo.
O cineasta faleceu em 30 de novembro de 1999, na cidade do Rio de Janeiro, aos 84 anos de idade.