Eduardo Sánchez, diretor de “A Bruxa de Blair”, completa 54 anos.
De origem cubana, Sánchez ganhou notoriedade por co-dirigir e escrever o terror found footage “A Bruxa de Blair”, grande sucesso lançado em 1999. O cineasta se interessou cedo pelo cinema, na escola já produzia filmes estrelados por amigos e parentes. Após o colegial, continuou a fazer longas, mas foi em 1997, quando iniciou o projeto Bruxa de Blair com o amigo Daniel Myrick, que sua sorte mudou.
Na trama do filme, três estudantes de cinema desaparecem na floresta perto de Burkittsville, Maryland, enquanto filmavam um documentário. Um ano depois as câmeras e fitas gravadas são encontradas, nelas descobrimos o que houve com os jovens. Com roupagem de documentário, o longa exibido com grande aceitação no Festival de Sundance. Para chamar a atenção, os cineastas novatos chegaram a espalhar cartazes durante o evento, buscando por informações sobre o desaparecimento dos estudantes.
O que fez o filme se tornar avant-garde é o fato dos diretores não usarem nenhum efeito especial para assustar o público, a Bruxa sequer aparece durante o longa e as reações dos atores eram reais, uma vez que eles não sabiam o que esperar enquanto estavam na floresta, pois não havia um roteiro, apenas orientações dadas por Sánches e Myrick.
O diretor continuou trabalhando na área e dirigiu mais 20 obras entre filmes e séries.