John Carpenter / Imagem: Elaine Chung, Esquire.

John Carpenter: Uma celebração cinematográfica com 7 filmes imprescindíveis para os admiradores do mestre do terror

Hoje, John Carpenter celebra 76 anos de vida e a Darkflix homenageia o diretor com uma seleção especial de filmes que não apenas definiram sua carreira, mas também deixaram uma marca indelével no mundo do cinema. Seja pela inovação, pela genialidade criativa ou pelo imenso sucesso entre os aficionados, Carpenter se destaca como um ícone.

Este cineasta extraordinário, ainda ativo e vibrante em sua arte, é uma verdadeira lenda na indústria cinematográfica, com um repertório que abrange desde clássicos cultuados como “Halloween – A Noite do Terror”, “Christine, O Carro Assassino” e “Eles Vivem”, até suas inesquecíveis composições de trilhas sonoras, enriquecendo mais de 60 produções em sua impressionante trajetória.

Enquanto aguardamos ansiosamente por mais obras-primas deste artista versátil, convidamos você a explorar os filmes escolhidos que celebram o legado deste mestre do horror, cuja obra vem instigando e arrepiando gerações por mais de quatro décadas.”

Todos os filmes estão disponíveis na Darkflix+. Você tem coragem?

Memórias de um Homem Invisível (Memoirs of an Invisible Man), 1992

Estrelada pelo hilário Chevy Chase, a jovem Daryl Hannah e o ator irlandês Sam Neill, “Memórias de Um Homem Invisível” conta com pitadas de humor a história de Nick Halloway, um especialista da bolsa de valores que sofre um acidente e se transforma em um homem invisível. A partir disso Halloway passa a ser perseguido pela CIA que deseja usar a situação a seu favor. Ele fará de tudo para fugir do agente David Jenkins a fim de resgatar sua vida e se encontrar com a femme fatale vivida por Darryl Hannah.

Eles Vivem (They Live), 1988

Em “Eles Vivem”, Carpenter procura apresentar a realidade alienada dos Estados Unidos através de símbolos que retratam o patriotismo e o controle estatal exercido nos anos 1980, período em que Reagan governava o pais com certo autoritarismo. Na trama, acompanhamos John Nada, um trabalhador que troca o interior do Colorado pela cidade grande em busca de emprego. Sem opções, Nada vai morar e trabalhar numa área marginalizada da cidade, onde minorias tentam sobreviver. Certo dia, o personagem encontra um peculiar par de óculos escuros, ao usá-lo, passa a enxergar o mundo como ele realmente é, as verdadeiras mensagens subliminares da publicidade, e o mais importante, pessoas que aparentam ser alienígenas e querem dominar o mundo. Além de uma sátira, a obra retrata o desejo do cineasta por uma transformação.

Christine – O Carro Assassino (Christine), 1983

“Christine – O Carro Assassino” marca o encontro de dois grandes nomes do horror: o fenômeno editorial Stephen King e o mestre John Carpenter. A adaptação fiel ao livro conta a história de Arnie Cunningham, um jovem nerd e tímido que compra um sucateado Plymouth Fury 1958, batizado de Christine pelo antigo dono. Após renovar o automóvel, a personalidade do rapaz se transforma e ele desenvolve uma obsessão pelo veículo que parece ter vontade própria e um certo ciúmes do rapaz. Com uma direção extremamente competente, excelente ambientação e ótima trilha sonora, o clássico apresenta temas típicos do universo de King, como possessão, vingança, dramas adolescentes e familiares.

O Enigma de Outro Mundo (The Thing), 1982

O filme se baseia em um conto do renomado escritor de ficção científica John W. Campbell Jr. Seu trabalho já havia sido levado às telas antes, na década de 1950, em “O Monstro do Ártico” – que se tornou um dos filmes mais importantes do gênero.

A versão de Carpenter une o excelente desempenho do ator Kurt Russell com os incríveis efeitos visuais de Rob Bottin. Situado no inverno de 1982, em uma estação de pesquisa na Antártida, uma equipe de pesquisa com doze integrantes encontra um ser alienígena congelado dentro de sua nave há mais de 100.000 anos. A criatura é levada à estação para estudos, porém, após o início do descongelamento o alienígena volta a vida. Ele consegue assumir a aparência forma de qualquer um do grupo, desencadeando o medo, tensão e terríveis mortes entre os cientistas.

A Bruma Assassina (The Fog), 1980

Considerada uma das grandes obras do cinema, “A Bruma Assassina” contou com um orçamento estimado em US$ 1 milhão e faturou mais de US$ 20 milhões apenas nas bilheterias dos EUA. O roteiro foi escrito por Carpenter e Debra Hill, co-escritora e produtora de Halloween, e foca no desenvolvimento dos personagens por núcleo, o que facilita o desenrolar da história. Com participação de Jamie Lee Curtis, Janet Leigh e Tom Atkins, a trama aborda o pânico que se espalha pela cidade costeira de Antônio Bay depois que uma névoa misteriosa aparece no ar. O evento sinistro acontece há exatos cem anos após uma tragédia marítima que ocorreu no mesmo local.

Halloween – A Noite do Terror (Halloween), 1978

“Halloween: A Noite do Terror” é um dos filmes de maior sucesso da cena independente americana. O longa marcou época, não apenas pela grande bilheteria, mas por lançar a atriz Jamie Lee Curtis e Carpenter ao estrelato, além de abrir caminho para uma leva de filmes slashers que foram lançados nos anos seguintes, como “Sexta-feira 13”, “A Hora do Pesadelo”, “Pânico” e tantos outros.

Na trama, que privilegia o suspense e o clima de tensão mais do que vísceras e sangue, acompanhamos um menino de apenas seis anos ser enviado para um hospital psiquiátrico após esfaquear e matar a sua irmã mais velha no dia das Bruxas. Quinze anos se passam, e na noite de Halloween, o assassino foge da instituição rumo a sua cidade Natal, Haddonfield, em Illinois. Ainda obcecado pelo assassinato da irmã, Michael Myers, agora com 21 anos, escolhe um novo alvo: a estudante Laurie Strode, interpretada pela jovem Jamie Lee Curtis, que precisa lidar com o medo e a paranoia de ser perseguida por um desconhecido sem saber o real motivo.

Dark Star (Dark Star), 1974

“Dark Star” foi o filme de estreia de Carpenter e do grande roteirista Dan O’Bannon. Inicialmente foi produzido como um curta, mas após a repercussão positiva em festivais onde foi exibido, ganhou cenas adicionais. O longa se passa em 2150. A pequena tripulação de astronautas americanos da espaçonave Dark Star tem a missão de destruir planetas instáveis. Eles contam com o auxílio de um computador de bordo – uma referência ao HAL 9000 de “2001: Uma Odisseia no Espaço”- mas depois de 20 anos, algumas coisas já não funcionam como deveriam e o tripulantes terão que lidar com situações perigosas. A obra flerta abertamente com o humor e se tornou um clássico dos anos 1970.

O filme ganhou o Golden Scroll de melhores efeitos especiais no Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films, USA, em 1976. Também foi indicado ao Nebula Award de melhor roteiro pelo Science Fiction and Fantasy Writers of America, e ao Hugo Awards como melhor filme.

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