Há 87 anos nascia o diretor francês Joël Séria.
Séria ganhou notoriedade na década de 1970 com seu filme de estreia, o terror “Mas Não Livrai-nos do Mal”, lançado em 1971, uma obra prima transgressiva do cinema. Nele, o diretor conta a história de duas amigas pré-adolescentes que passam a estudar em um convento. Entediadas e cansadas de todas as regras do local decidem se rebelar e começam a adorar Satanás fazendo um pacto de devoção. Na escola são dissimuladas, mentem, espiam as freiras e implicam com seus colegas. Quando chegam as férias de verão, ambas ficam aos cuidados dos criados dos pais de Anne, uma das meninas. No castelo da família, elas mantêm o pacto e continuam agindo de forma cruel, mas desta vez com jogos mais perigosos e mórbidos.
O cineasta também foi responsável por “A Professora Mumu”, “Marie, A Boneca”, “Les Galettes de Pont-Aven”, “Charlie et Ses Deux Nénettes”, entre outros.
Em 2018, uma retrospectiva sobre o as obras do diretor foi realizada na Cinémathèque Française, organização privada dedicada à preservação, restauração e a divulgação do património cinematográfico.