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Os casos reais de possessão demoníaca mais aterrorizantes da história – Parte 1

Você já sentiu alguma vez os cabelos da nuca arrepiarem ou uma sensação súbita de frio em pleno verão? Já teve inexplicáveis e decorrentes pesadelos ou começou subitamente falar em diferentes idiomas? Ou ainda, acordou e descobriu que foi responsável pela morte de alguém, mas não se lembra do ocorrido? Provavelmente você respondeu não, mas por incrível que pareça, há pessoas que já passaram por isso.

As histórias reais contadas a seguir foram documentadas e aconteceram na vida de indivíduos comuns como qualquer um de nós. Em cada um dos casos as pessoas estavam envolvidas – não por vontade própria – em horríveis eventos de possessões demoníacas. Conheça a seguir a primeira parte dos casos mais assustadores sobre esse fenômeno.

 

1- Robbie Manheim ou Roland Doe

‘The Washington Post’ foi o primeiro jornal a relatar a história do exorcismo / Imagem: Reprodução

 

Em 1949, Robbie Manheim ou Roland Doe (não se sabe o nome ao certo), era um garoto de 14 anos do de Cottage, Estado de Maryland, nos Estados Unidos. E apesar da curiosidade que mostrava sobre fenômenos sobrenaturais, aparentemente era uma criança normal nascida em uma família alemã luterana. Para incentivar o menino, sua tia que era espirita, lhe apresentou uma tábua Ouija pouco antes de falecer, foi nesse momento que tudo mudou. Em janeiro de 1949, Roland tentou se comunicar com sua tia através da Ouija. Pouco tempo depois, barulhos começaram a emanar da casa da família, cruzes e outros itens religiosos eram arremessados contra as paredes e cortes e arranhões começaram a aparecer no corpo de Roland. De repente o garoto ganhou a habilidade de falar em diferentes línguas e após ser internado em um hospital chegou a levitar de sua cama. O pastor luterano Luther Miles Schulze conversou com o menino e concluiu que ele estava possuído por múltiplos espíritos. Mais de 30 exorcismos foram realizados e depois de sofrer inúmeras lesões auto infligidas – incluindo um nariz quebrado – o padre Walter Halloran conseguiu exorcizar todos os espíritos do garoto. Foi essa assustadora história, também transformada em livro, que inspirou o filme “O Exorcista” de 1971. Até os dias de hoje, ela é considerada um dos mais angustiantes exemplos de possessão demoníaca.

 

2 – A Família Smurl

Família Smurl / Foto: Reprodução

 

Jack e Janet Smurl eram um casal normal com quatro filhos que viviam em West Pittston, Pensilvânia, EUA. Durante o período de 1974 a 1989, a família alegou que sua casa era habitada por um demônio que causava barulhos e cheiros pútridos na residência. A entidade também movia objetos e agredia fisicamente toda a família, inclusive o cachorro era espancado e jogado contra a parede. O casal também alegou que foram atacados sexualmente em várias ocasiões. Os acontecimentos ganharam grande atenção da imprensa e foram investigados pelos demonologistas Ed e Lorraine Warren que chegaram à conclusão que uma força muito poderosa estava na casa. Em 1987, após anos de intensas orações, bênçãos e alguns exorcismos, a família declarou que tudo voltou ao normal. A história dos Smurl foi contata no filme “A Casa das Almas Perdidas” (1991).

 

 3 – Anneliese Michel

Anneliese Michel / Foto: Reprodução

 

Nascida em uma família católica, a jovem alemã Anna Elisabeth “Anneliese” Michel e suas três irmãs receberam uma educação profundamente religiosa. Quando ela tinha 16 anos começou a sofrer convulsões e foi diagnosticada com uma doença mental associada à epilepsia. Foi nessa época que começou a ter alucinações enquanto rezava. A jovem dizia ver a face do diabo frequentemente e ouvia vozes que lhe diziam que ela estava condenada e que apodreceria no inferno. O seu comportamento se tornou cada vez mais estranho, ela comia insetos, andava nua pela casa, fazia suas necessidades fisiológicas em qualquer lugar e chegou a beber a própria urina. Em 1973, sua depressão se agravou e ela tentou se suicidar, no mesmo período foi internada em um hospital psiquiátrico onde foi tratada sem sucesso com diferentes drogas. Alguns anos se passaram e Anneliese e sua família passaram a atribuir a sua condição à uma possessão demoníaca. Em setembro de 1975, a igreja concedeu permissão aos padres Ernest Alt e Arnold Renz para a realização do exorcismo. Durante 10 meses, a jovem passou por 67 esconjurações, nesse tempo parou de se alimentar para que pudesse matar os demônios quando morresse. No dia primeiro de julho de 1976, ela morreu em sua cama enquanto dormia por consequência de sua desnutrição. Um processo foi aberto contra os dois padres e os pais de Anneliese, eles foram considerados culpados por negligência médica e sentenciados a seis meses com direito a liberdade condicional sob fiança. O filme de 2005, “O Exorcismo de Emily Rose” se baseia na história da jovem alemã.

 

4- Arne Cheyenne Johnson

Arne Cheyenne Johnson / Foto: Reprodução

 

No dia 16 de fevereiro de 1981, em Brookfield, Connecticut, um homem aparentemente normal chamado Arne Chayenne Johnson, assassinou o seu senhorio Alan Bono. Algumas horas após apunhalar a vítima repetidas vezes com um canivete, Johnson foi encontrado há três quilômetros da cena pela polícia e alegava não se lembrar de nada do que havia acontecido. Segundo sua irmã, ele começou a se comportar de forma estranha, rugiu como um animal e começou a esfaquear Bono que sangrou até a morte. O caso foi levado aos tribunais com ampla cobertura da mídia e ficou conhecido como o julgamento do “Demônio Assassino”, já que Arne alegava ter sido forçado a cometer o crime por um demônio que havia sido expulso do corpo de David Glatzel, de 11 anos, que havia sido exorcizado meses antes pelos domonologistas Ed e Lorraine Warren. David era irmão de Debbie, noiva do acusado.

Essa foi a primeira vez na história dos Estados Unidos que alguém tentou usar “possessão demoníaca” como argumento de defesa, porém o juiz, Robert Callahan, prontamente rejeitou a ideia. Callahan argumentou que tal defesa jamais poderia existir em um tribunal devido à falta de evidências. Arne Chayenne Johnson foi condenado por homicídio culposo em primeiro grau com pena de 10 a 20 anos de prisão, mas cumpriu apenas cinco. Esta história será contada no filme “Invocação do Mal 3 – A Ordem do Demônio” com previsão de lançamento em junho de 2021.

 

5 – Elizabeth Knapp

Reverendo Samuel Willard

 

Elizabeth Knapp nasceu em Massachusetts em 1671. Filha de um fazendeiro, trabalhava como serva na casa do Reverendo Samuel Willard, ministro da cidade de Groton. Embora o caso tenha acontecido há séculos, o que o torna tão convincente é o fato do reverendo ter documentado tudo em seu diário assim que a conduta da jovem se tornou anormal. Aos 16 anos, Elizabeth começou a reclamar de fortes dores pelo corpo e em pouco tempo passou a apresentar um comportamento estranho. A medida que os sintomas se intensificavam, a menina tinha ataques violentos, queixava-se de estava sendo estrangulada e via aparições pelo local. Os ataques violentos continuaram por três meses, em certa ocasião começou a falar com uma voz gutural, blasfemando e acusando o reverendo de ser um indolente que contava mentiras ao povo. Sua aparência começou a mudar, ela passou a falar um idioma estranho e regularmente gritava “dinheiro, dinheiro, pecado, miséria, miséria”. Algumas vezes, durante suas crises, seu corpo ficava tão contorcido que era preciso várias pessoas para conseguir segura-la. Após algum tempo Elizabeth confessou que havia sido visitada frequentemente pelo demônio nos últimos três anos e que ela havia feito um pacto com ele, vendendo sua alma em troca de dinheiro e juventude. O reverendo Willard e sua comunidade interviram com orações fervorosas e aparentemente Elizabeth voltou a si. Apesar do diário de Willard ter permanecido intacto até os dias de hoje, nenhum registro sobre o que houve com a moça foi encontrado e seu destino permanece um mistério.

 

9 – Júlia

Psiquiatra Richard E. Gallagher / Foto: Reprodução

 

Esta ocorrência de possessão foi revelada em 2008 pelo psiquiatra Richard E. Gallagher, professor na Faculdade de Medicina de Nova York que documentou anos antes  o caso de uma paciente apelidada de “Júlia”. Embora apresentasse características de algumas doenças mentais, os desdobramentos testemunhados pelo médico o fizeram acreditar que ela realmente estava possuída pelo demônio.  Júlia era uma mulher de meia idade que foi criada sob regras e dogmas do cristianismo, mas possuía envolvimento com grupos e seitas satânicas. Durante sua possessão, testemunhas afirmaram presenciar mudanças abruptas de comportamento, ela pronunciava textos em latim com diferentes tons masculinos de voz e seu corpo levitava, o psiquiatra também relatou ver Júlia levitar por longos período de tempo. Com a progressão de sua situação ela desenvolveu a habilidade de clarividência, sabia o que havia em casas e cômodos que nunca entrou e conseguia ler a mente das pessoas, descrevendo segredos e pecados dos mesmos. A pedido da própria Júlia, um exorcismo foi realizado. A exemplo de muitas outras sessões, a paciente falava em outras línguas e com diferentes vozes, alguns sons pareciam de animais e sua raiva e força aumentavam quanto palavras religiosas eram proferidas. Foram preciso cinco pessoas para segurá-la para que o exorcismo continuasse. Em dado momento, seu corpo levitou e permaneceu desta forma por mais de meia hora. Pelo o que foi divulgado, a esconjuração deu certo e Júlia passou a ter uma vida normal.

Nos últimos 25 anos, Gallagher ajudou a igreja a distinguir casos de doenças mentais do que ele chama de “a coisa real”. Ele estima que viu mais casos de possessão do que qualquer outro médico no mundo.

Na segunda parte da matéria apresentaremos mais seis casos reais de possessão. Acompanhe!

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