Mais seis filmes desembarcam na plataforma, um por dia. Confira a seleção aterrorizante da semana.
O Japão abre a semana de estreias por aqui: “Espiral” é a sequência não oficial do filme “O Chamado”, ambos os filmes foram filmados conjuntamente para reduzir os custos, sendo inclusive lançados nas salas de exibição no mesmo dia. O sucesso de “O Chamado” ofuscou a bilheteria de “Espiral” e o mesmo saiu de cartaz pouco tempo depois, entretanto ele não foi esquecido e o resultado é que o longa se transformou em um tesouro underground difícil de encontrar. Até agora!
No enredo acompanhamos o jovem patologista Dr. Ando Mitsuo e sua busca por respostas para a morte suspeita de um amigo, durante a investigação ele acaba encontrando a fita de vídeo amaldiçoada pelo espírito incansável de Sadako.
Terça-feira é a vez de “O Aprendiz” chegar à plataforma. No longa, Todd Bowden é um estudante adolescente fascinado pelas histórias sobre o holocausto praticado contra os judeus na Segunda Guerra Mundial, seu interesse aumenta quando descobre que seu vizinho idoso (interpretado pelo talentoso Ian McKellen) é na verdade um ex-comandante nazista foragido da justiça. O jovem chantageia o fugitivo e o obriga a relatar suas experiências como um assassino nos campos de concentração. O vizinho então dá início a um sinistro jogo psicológico que ameaça a sanidade do rapaz e desperta o pior de cada um deles.
O Aprendiz é uma obra adaptada do conto “Aluno Inteligente” de Stephen King e fala sobre o fascínio que o mal exerce sobre o ser humano.
O diretor Brian Singer controla com maestria as sequências de suspense que acontecem de forma lenta e contínua e cria um ambiente quase claustrofóbico através dos diálogos da dupla protagonista, as cenas entre ambos são muito bem conduzidas.
O primeiro filme francês da semana é “As Uvas da Morte”, uma bela surpresa do diretor francês Jean Rollin, que aborda o tema zumbi no melhor estilo splatter, com muito sangue, violência e nudez. O filme é reconhecidamente a primeira produção deste subgênero na França.
Rollin não se deixou influenciar pelo cinema americano e utilizou as paisagens e cenários franceses – com ótimo senso fotográfico – para compor um longa artisticamente belíssimo. O filme foi gravado na região montanhosa de Les Saivennes, área rural do interior da França com construções centenárias.
Na história acompanhamos a jovem Elisabeth rumo à vinícola onde trabalha seu noivo Michael, lá descobre que um pesticida experimental utilizado nas videiras está transformando as pessoas em zumbis assassinos. A diferença deste filme é que os zumbis possuem consciência do que estão fazendo, mas não conseguem evitar seu instinto assassino. Uma narrativa original, para dizer o mínimo. Estreia dia 15, quarta-feira.
A Itália também tem presença garantida por aqui. No dia 16 teremos o filme “Uma Lâmina no Escuro”, uma produção de mistério e assassinato dirigido por Lamberto Bava.
Bruno, interpretado por Andrea Occhipinti, é um compositor que se muda por algumas semanas para uma mansão afastada na região da Toscana a fim de buscar inspiração para compor a trilha sonora de um filme de terror. Tudo parece tranquilo até que uma série de assassinatos brutais passam a aterrorizar a região.
As cenas de assassinatos perturbadores e as longas sequências de perseguição pontuam o filme. Bava entrega um longa com bom enredo, boa música, muito sangue e um final interessante. Vale a pena conferir!
Mais um filme francês estreia no catálogo da Darkflix, “Lívido” de 2011, escrito e dirigido por Alexandre Bustillo e Julien Maury. Em “Lívido”, Lucie é uma jovem enfermeira em seu primeiro dia de trabalho cuidando de doentes, em uma casa isolada ela conhece a Sra. Jessel, uma idosa mantida viva por um respirador. Logo Luci descobre que um suposto tesouro está escondido na velha casa e decide, com a ajuda de amigos, procura-lo. Durante a busca encontram inúmeras armadilhas e eventos sobrenaturais angustiantes.
O longa é um terror psicológico envolvente que mantem o telespectador tenso até o final. Disponível no dia 17.
Mortos-vivos e tribos canibais, são estes dois subgêneros do terror que veremos juntos em “Holocausto Zumbi” que chega ao serviço no sábado.
Muita violência e sangue fazem parte do cardápio proposto pelo diretor italiano Marino Girolami. Os efeitos especiais, muitas vezes exagerados, ficaram a cargo do brilhante maquiador Maurizio Trani, mais conhecido pelo seu trabalho em “Cinema Paraíso”.
“Holocausto Zumbi” e seu excesso de selvageria sangrenta é um retrato do cinema de terror italiano dos anos 80 que não voltam mais.
Na sinopse um grupo de pessoas descobrem evidências de canibalismo em plena Nova Iorque do século 20. Seguindo algumas pistas eles chegam a uma remota ilha onde um cientista louco realiza experiência com seres humanos, criando mortos-vivos. Na ilha também descobrem uma tribo de canibais.
Você tem coragem?