Giannetto De Rossi, uma das lendas da maquiagem e efeitos especiais, faleceu aos 79 anos neste domingo (11). A causa da morte não foi divulgada.
De Rossi começou a trabalhar como maquiador nos anos 1960, a princípio participou de grandes filmes dirigidos por lendas do cinema italiano, como “Era uma vez no Oeste”, de Sergeo Leone, e “Casanova” e “Novecento”, de Federico Fellini.
Tudo mudou quando ele foi procurado pelo diretor Joe D’Amato para o filme “Emanuelle na América”, uma obra sexploitation, de 1977. De Rossi fez um trabalho tão convincente que chamou a atenção do conhecido diretor Lucio Fulci, que o contratou para os efeitos especiais de seu próximo projeto: “Zumbi 2 – A Volta dos Mortos”. A maquiagem dos mortos-vivos criada por Giennetto se tornou um dos trabalhos mais respeitados entre as obras do gênero do terror. As cenas com os efeitos especiais – como a do personagem, cuja a cabeça explode – se tornaram memoráveis e referência para os profissionais da área. De Rossi fez dois outros filmes de Fulci, “Terror nas Trevas”, de 1981 e “A Casa do Cemitério”, do mesmo ano.
Já reconhecido no meio, foi contratado pelo famoso produtor de cinema italiano, Dino De Laurentis, para dois grandes filmes: “Duna” e “Conan, o Destruidor”, ambos de 1984. O maquiador também foi responsável pelos efeitos práticos em “Rambo III” (1988), com Sylvester Stallone.
Entre 1989 e 1995, Giannetto se aventurou na direção e roteiro de três filmes: “Cyborg- Unidade Especial de Combate”, “Killer Crocodile 2″ e “Tummy”.
De Rossi continuou a aterrorizar o público durante sua carreira. Seus efeitos especiais de maquiagem no filme francês “Alta Tensão”, de 2003, foram considerados alguns dos melhores (e mais perturbadores) de sua carreira.