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Cachorros no cinema: 06 cães assustadores dos filmes de terror

Você já deu parabéns para o seu melhor aumigo hoje? Afinal, nesta quinta-feira (26) comemoramos o Dia Mundial do Cachorro, esse ser peludinho que alegra nossos dias.

No cinema não é diferente, os personagens caninos normalmente são retratados como melhores amigos do homem, pelo menos até que as forças do mal criem raízes e os transformem em terríveis armas biológicas, capazes de arrancar os membros de uma pessoa.

Cães mortais, lobos e outros irmãos caninos com mandíbulas assassinas e temperamento hostil ilustram essa diferente abordagem cinematográfica dos queridos cãezinhos. Pensando nesse lado sombrio representado nas telas, selecionamos os filmes mais assustadores presentes na plataforma da Darkflix, o lar do terror.

Mas já avisamos, não espere ver cães amigáveis…

 

Zoltan (Zoltan, O Cão Vampiro de Drácula)

Esta produção é estrelada por um cão vampiro chamado Zoltan, que por acaso é o pet de estimação do próprio Conde Drácula. A besta de dentes afiados rouba a cena com sua aparência demoníaca, graças aos efeitos de luz nos olhos do Doberman em questão. Apesar de ser uma obra da década de 1970, ainda é uma excelente representação de um cão, digamos sanguinário. Dirigido por Albert Band (pai do cineasta Charles Band, notório pelos inúmeros filmes de horror), “Zoltan, O Cão Vampiro de Drácula” é um filme tecnicamente bem construído, com cenas que causam arrepios e ao mesmo tempo diverte os espectadores. Na trama, soldados russos que trabalham em um campo na Romênia desenterram acidentalmente uma tumba antiga que contém os caixões da família Drácula. Seis caixões são encontrados, quatro com nomes dos integrantes da família e dois sem identificação. Um jovem é designado para guardar o local, mas um terremoto abre os dois esquifes sem nomes libertando Zoltan, um grande cachorro preto, transformado em vampiro pelo próprio Drácula.

 

Cujo, o São Bernardo (Cujo)

“Cujo”, uma das primeiras obras de King a ser adaptada para o cinema, conta a história de um enorme cão da raça São Bernardo chamado Cujo. O cachorro é o animal de estimação do pequeno Brett, que vive com a família em um sítio no interior de uma pequena cidade dos Estados Unidos. Certo dia, ao perseguir um coelho, o cão entra em uma caverna e é mordido por um morcego. Em pouco tempo, o dócil cachorro se transforma em uma fera agressiva e selvagem. Brett e sua mãe acabam se tornando prisioneiros dentro do carro da família quando a fera tenta incessantemente atacá-los. O veículo está quebrado e o calor é escaldante, resta saber como a dupla conseguirá se salvar. Cujo, certamente é um dos animais assassinos mais famosos do cinema.

 

Rottweilers satânicos (A Profecia)

Dirigido por Richard Donner, “A Profecia” conta a história de Robert, um diplomata americano que adota um bebê quando sua esposa, Katherine, dá à luz um filho natimorto. Sem que a mãe saiba da troca, Damien cresce rodeado de amor e atenção, porém uma cortina de fumaça esconde a verdadeira origem da criança, ele é filho do próprio Satanás. Embora Damien não tenha entendido seus propósitos malignos até chegar à adolescência, ele foi cercado por indivíduos incluídos em sua vida para mantê-lo seguro e garantir sua ascensão à posições de poder. Uma das primeiras entidades a assumir tal função é a matilha de rottweilers que serviam não apenas como cães de guarda, mas como mensageiros do Diabo. Um dos cães é responsável pelo suicídio da babá de Damien, enquanto os outros atacaram Robert quando ele descobre a trama por trás de seu filho adotivo.

“A Profecia” também ganhou notoriedade pelos acontecimentos estranhos ocorridos durante as filmagens, tornando a sua trama ainda mais assustadora. Acidentes, e até mesmo mortes renderam à obra a fama de amaldiçoada. Entre os acontecimentos, dois rottweilers, que participariam das cenas, atacaram seus treinadores, deixando um gravemente ferido e o outro morto.

 

Davie, o cão do inferno (Demons 2 – Eles Voltaram)

A sequência do terror italiano de Dario Argento é repleta de ótimos efeitos e mortes bem mais sangrentas e elaboradas do que seu antecessor. Escrito a quatro mãos pelo diretor Lamberto Bava, Dario Argento, Franco Ferrini e Dardano Sacchetti, o filme trouxe algumas surpresas aos fãs no primeiro filme, uma delas envolveu Davie, um cachorrinho de estimação que inadvertidamente lambe o sangue demoníaco que pingava do teto de um apartamento. O liquido faz com que o pet se transmute em um cão do inferno e se volte contra a própria dona. O uso inteligente de efeitos práticos – criados pelo competente Sergio Stivaletti – ainda é convincente, mesmo nos dias de hoje, em que o público está mais habituado ao CGI.

Na trama, os moradores de um prédio de segurança máxima se veem encurralados quando Sally, uma das residentes, é possuída por um demônio que sai da televisão de seu quarto. O grupo precisará enfrentar os demônios que pouco a pouco tomam os corpos de cada um.

 

Dickie, o cão guia (Terror nas Trevas)

Lucio Fulci foi além em “Terror nas Trevas” ao criar uma das obras mais violentas e perturbadoras do cinema de terror italiano, aqui, o horror não dá trégua nem para o melhor amigo do homem. Em uma das cenas cruciais do longa, Emily, uma mulher com deficiência visual, é perseguida pelos mortos que escaparam por um dos portais do inferno. Para protegê-la, seu fiel cão guia ataca os infelizes finados, mas quando retorna, Dickie parte para cima de Emily rasgando a sua garganta em uma cena grotesca regada a sangue.

Este é o segundo filme da “Trilogia do Inferno”, que ganhou um culto de seguidores ao longo das décadas. A história acompanha Liza, recém herdeira de um antigo hotel. Quando ela decide reformá-lo, acidentalmente abre uma das sete portas para o inferno, permitindo que os mortos retornem à terra.

 

O cão fantasma (O Cão dos Baskervilles)

Uma das grandes histórias ficcionais de Sherlock Holmes é, sem dúvida, a publicação “O Cão dos Baskervilles”, levada aos cinemas em mais de uma ocasião. O mais fascinante desse conto é que ele pode ter sido baseado em um evento real. Na trama, um enorme cachorro caça pessoas nos arredores de uma propriedade inglesa. Especula-se que o escritor Arthur Conan Doyle tenha baseado alguns dos eventos da obra na vida de Richard Cabell, dono de inúmeras propriedades no interior da Inglaterra no final do século 17. Diz a lenda, que Cabell usou seus cães em uma tentativa de assassinar sua esposa, porém, ironicamente ele teria morrido pelas presas de um dos tais cachorros. A história insiste que o fantasma do cão vagueia pelas antigas terras de Richard, que muitos alegam ter sido um homem monstruoso.

 

Todos os filmes da lista estão disponíveis na Darkflix, você tem coragem?

 

 

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