A pandemia do COVID-19 obrigou a organização do Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre (Fantaspoa) a postergar a 16ª edição do evento, que aconteceria este mês, para os meses de outubro e novembro de 2020. As datas ainda serão definidas e posteriormente divulgadas ao público.
A boa notícia é que o festival alcançou a meta proposta em um financiamento coletivo encerrado nesta semana. Os organizadores conseguiram arrecadar mais de R$ 60 mil para realizar o evento.
E enquanto as datas ainda são definidas, foi criado o Fantaspoa at home, uma iniciativa que visa disponibilizar filmes que já foram exibidos em edições passadas do festival. A seleção está sendo elaborada em conjunto com produtores, diretores e distribuidores de diversos países, reafirmando o aspecto internacional que a curadoria do evento possui.
O Fantaspoa at home também incentivou a produção cinematográfica de curtas durante a pandemia. Foram selecionados 35 curtas-metragens, de diferentes países, elaborados com temáticas correlatas à pandemia de Covid-19. Os vencedores foram definidos por votação popular e divulgados no último dia 12:
- Melhor Curta Internacional: – “Eclosión”, de Alejo Rébora
- Melhor Curta Nacional: “Às Vezes Ela Volta”, de Matheus Maltempi
- Melhor Curta Gaúcho: “Pra Ficar Perto”, de Lucas dos Reis
Mais 15 curtas foram selecionados (oito filmes brasileiros e sete estrangeiros) para compor a obra “The Pandemic Anthology”, uma compilação que será divulgada em formato de longa-metragem no próximo Marché du Film do Festival de Cannes. Essa parceria foi possível devido um acordo entre a Fantaspoa Produções e a empresa canadense Raven Banner Entertainment, que adquiriu os direitos de distribuição da compilação. Os curtas selecionados foram:
- “Às Vezes Ela Volta”, de Matheus Maltempi (Brasil)
- “Baldomero”, de Martín Blousson (Argentina)
- “Disneyloka 2093”, de Erick Ricco (Brasil)
- “Eclosión”, de Alejo Rébora (Argentina)
- “Estúpidemia”, de Junior Larethian (Brasil)
- “Jérôme: Um Conto de Natal”, de Beatriz Saldanha (Brasil)
- “The Last Day”, de Guillermo Carbonell (Uruguai)
- “A Mancha na Parede”, de Daniel Pires (Brasil)
- “Pique Esconde Macabro”, de Julio Napoli (Brasil)
- “Psicopompo”, de Giordano Gio (Brasil)
- “Quarentena Sem Fim”, de Fabrício Bittar (Brasil)
- “Roach”, de Emerson Niemchick (EUA)
- “Scoped Out”, de Adam Rebora e Miles Strong Austin (EUA)
- “Strain Roulette”, de Andreas Kyriacou (Chipre)
- “Unearthed”, de Karl Holt (Reino Unido)