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Os 10 games mais assustadores da última década

Os aficionados pelo terror e o horror sabem que o gênero está presente em várias vertentes do entretenimento e da arte, seja através da pintura, em obras de Francisco Goya, Francis Bacon, Henry Fuseli ou William Bouguereau (todos eles pintaram quadros que ainda hoje geram, no mínimo, um desconforto), seja na literatura de Allan Poe, H. P. Lovecraft, Bram Stoker, Mary Shelley e do contemporâneo Stephen King, através da  música ou pelos filmes de George A. Romero, Dario Argento, Alfred Hitchcock, Guillermo del Toro entre tantos outros.

Seja fã ou não, o medo que sentimos em algumas formas de entretenimento nos causa um certo prazer, é a sensação de adrenalina que invade o corpo, por conta de substâncias liberadas em nosso cérebro, como a endorfina, principalmente em situações em que temos o controle, por exemplo, quando assistimos um filme ou jogamos vídeo game, uma forma de lazer praticada por jovens e adultos.

Os games eletrônicos fazem parte de nossas vidas, seja os mobiles, de PC ou consoles, eles ganharam o mundo há algumas décadas e dos anos 1980 para cá se aperfeiçoaram tanto, que alguns possuem verdadeiros enredos cinematográficos e experiências imersivas. Segundo a Pesquisa Game Brasil 2019, realizada pelo Sioux Group, Blend News Research e ESPM, 66,3% dos brasileiros possuem o hábito de jogar, independentemente da plataforma, e para 58,6% deles os jogos são sua principal forma de entretenimento.

A evolução foi gradativa e acompanhou a tecnologia disponível. No gênero do terror, games como “Alone in the Dark”, “Phantasmagoria”, “Resident Evil”, “Silent Hill” e “Doom” (que inspiraram a categoria Survival Horror) abriram as portas para os games que conhecemos atualmente, jogos que muitas vezes atentam contra os batimentos cardíacos do usuário, tamanha a sensação de medo e tensão.

Nos últimos dez anos os games de terror alcançaram novos patamares, foram inúmeros lançamentos com novas franquias como Outlast e Silent Hill 2, além de games de desenvolvedoras independentes (Visage e Slender). Após uma pesquisa assustadora feita pelo time da Darkflix, listamos os dez games mais aterrorizantes da última década por ordem de lançamento. Apague a luz e confira, se tiver coragem!

 

Alan Wake (2010)

Imagem: Reprodução

Neste game acompanhamos Alan Wake, escritor de bestsellers de terror que segue para Bright Falls com a esposa para encontrar inspiração para seu novo livro. Ao chegar no local, coisas estranhas começam a ocorrer e a sua esposa desaparece. Wake parte em busca de sua companheira, mas no caminho precisa lidar com criaturas sombrias em um ambiente tenso e macabro. É preciso que o usuário tenha uma boa estratégia fazendo uso de poucos recursos: uma lanterna e uma pistola. A história é muito bem escrita e repleta de reviravoltas, um game de terror psicológico que agrada aos fãs do gênero e que não poderia faltar nesta lista.

 

Dead Space 2 (2011)

Imagem: Reprodução

Sucesso de críticas, Dead Space 2 superou seu antecessor ao trazer o modo multiplayer e mudanças na jogabilidade. A trama se passa três anos após os acontecimentos do primeiro jogo. O protagonista continua sendo o engenheiro Isaac Clarke que foi hospitalizado em uma colônia de humanos após ser resgatado da nave infectada pelos Necromorphs. Nesta versão o pesadelo alienígena retorna, Clarke precisa novamente escapar e salvar a colônia antes que todos sejam mortos. Inúmeros riscos, pouca munição, ambientação perturbadora e muita tensão são elementos garantidos em Dead Space 2.

 

Outlast (2013)

Imagem: Reprodução

Obrigatório para os fãs do terror, Outlast é um game ao estilo survival horror em primeira pessoa em que o usuário precisa escapar de um local infestado por seres aterrorizantes. O enredo é o seguinte: uma clínica de tratamento de doentes mentais funciona clandestinamente nas afastadas montanhas do Colorado. Miles Upshur, um jornalista independente, decide ir até o hospício sombrio para investigar os mistérios que rondam o lugar. Lá dentro, o rapaz começa a descobrir os horrores do local e precisa fugir a todo custo de criaturas horripilantes para salvar sua vida. Com atmosfera intimidadora e efeitos sonoros arrepiantes o game é garantia de sustos de tirar o folego.

 

The Evil Within (2014)

Imagem: Reprodução

Produzido pelo mestre dos jogos de terror, Shinji Mikami (também criador da franquia Resident Evil), The Evil Within apela para o terror psicológico e cria a sensação de impotência diante de inúmeros tipos de ameaça. Nele, o jogador se vê no papel do detetive Sebastian Castellanos que deve investigar uma série de mortes misteriosas com seus parceiros Joseph Oda e Juli Kidman. Após receber uma estranha chamada de emergência, eles seguem até o Beacon Mental Hospital. A partir deste ponto, vários acontecimentos bizarros se sucedem. É tanto sangue, mutilações e decapitações que o game chegou a ter sua versão censurada no Japão

 

Alien: Isolation (2014)

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Tudo o que deu certo no filme “Alien: O Oitavo Passageiro” de 1979, foi resgatado pela SEGA para o game Alien: Isolation; os elementos futuristas, a luta pela sobrevivência, o monstro grotesco e o horror. Nesta versão, o usuário faz o papel de Amanda Ripley, filha da protagonista Ellen Ripley, que busca pistas de sua mãe desaparecida no incidente da nave Nostromo. Após ficar presa na estação Sevastopol, Amanda encontra um alienígena aterrorizante. Munida de poucos recursos e sozinha com a criatura, ela precisa encontrar uma forma de sair viva da Sevastopol, esse será o objetivo do usuário.

Ponto positivo para a inteligência artificial do jogo que torna o alien capaz de assimilar os lugares onde o usuário se esconde, tornando cada vez mais difícil para o jogador encontrar um local seguro. O game foi campeão da BAFTA Video Games Award como melhor áudio.

 

Until Dawn: Rush of Blood (2016)

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Desenvolvido para uso exclusivo no PlayStation VR (com visor de realidade virtual), Until Dawn: Rush of Blood é derivado do Until Dawn, lançado em 2015. O game se diferencia de seu antecessor no cenário e na ambientação na história. Nesta versão a trama se passa dentro de um parque de diversões (aparentemente assombrado) repleto de palhaços perturbadores. A jogabilidade e os sustos também se diferem do primeiro game. Aqui os gráficos são mais realistas com cenários imersivos repletos de jump scares. O ponto negativo é a durabilidade do jogo, que não passa de uma hora e meia.

 

Layers of Fear (2016)

Imagem: Reprodução

Neste game o terror é totalmente psicológico e o foco são as alucinações de um pintor perturbado. O jogo se passa no século XIX na mansão de um artista enlouquecido que tenta concluir sua obra-prima, mas não consegue devido à um acidente misterioso. Cabe ao usuário desvendar os que aconteceu com o protagonista, para isso será necessário decifrar quebra-cabeças, encontrar itens e resolver mistérios, um verdadeiro game de exploração. A jogabilidade é apresentada em primeira pessoa e o jogador não possui armas para se defender. Layer of Fear cumpre o seu proposito com maestria: assustar aqueles que se aventuram no ambiente macabro e tenso do jogo.

 

Resident Evil 7 (2017)

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Resident Evil 7 é considerado por muitos o melhor game da série que já possui mais de duas décadas. A saga de Resident Evil é longa, mas RE7 retorna à suas raízes e se baseia em uma jogabilidade clássica com bons personagens e uma boa história. Simples assim! Neste game o jogador será Ethan Winters, um homem que busca pela esposa desaparecida há três anos. Durante a busca ele chega até uma casa velha situada nos pântanos da Louisiana. A casa é quase um personagem que enriquece a trama. Os Bakers, proprietários do local, são a família de psicopatas antagonistas da história, claramente baseados nas famílias dos filmes “Massacre da Serra Elétrica” e “Quadrilha de Sádicos”, clássicos do terror.

 

Visage (2018)

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Visage é conhecido como o sucessor espiritual do tão aclamado P.T. (playable teaser), que na verdade era o teaser de Silent Hills, o quinto game da série de terror cuja o projeto foi cancelado e deixou muitos usuários órfãos. Embora o game não tenha relação direta com P.T., a sua premissa é a mesma. Em Visage a história se passa em uma casa onde o usuário se encontra trancado, é preciso explorar o local e encontrar pistas que revelem o que houve naquele lugar onde uma família foi assassinada por seu patriarca. Durante o jogo a entidade Lucy fará de tudo para que o jogador falhe em sua busca pela verdade. O game proporciona uma experiência realmente assustadora. O principal requisito para se aventurar em Visage, é coragem!

 

Bruxa de Blair (2019)

Imagem: Reprodução

Para os nostálgicos do filme lançado em 1999, o game Bruxa de Blair é uma maneira de ampliar a experiência vivida no longa. Elementos como os símbolos estranhos, a ambientação na floresta e a Bruxa também estão presentes nesta narrativa que não recria a história ao pé da letra, mas está inserida no mesmo universo.

O visual e o som do game são imersivos e garantem a tensão do início ao fim. O jogador (em primeira pessoa) será Ellis, um homem atormentado pelo seu passado que vive em companhia de seu cachorro Bullet, um personagem essencial no game. Juntos, os dois partem em busca de um garoto desaparecido em meio a uma floresta sombria.

Mesmo para aqueles que não assistiram ao filme, o jogo proporciona uma experiência tenebrosa em que o usuário precisa sobreviver apenas com uma lanterna, uma câmera e o seu cachorro.

O que você achou da lista dos dez games mais assustadores da última década? Qual outro jogo você acha que deveria fazer parte dessa relação? Conte para a gente!

 

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