Há 133 anos nascia o cineasta alemão Friedrich Wilhelm Murnau.
Popularmente conhecido por F. W. Murnau, o diretor foi um dos principais nomes do Expressionismo Alemão durante a década de 1920. Ainda jovem começou estudar filosofia, literatura, música e história da arte, além de arte dramática, já com a intenção de seguir carreira como ator e diretor. Após retornar da Primeira Guerra Mundial, dirigiu seus dois primeiros filmes: “O Menino de Azul” (que se perdeu ao longo dos anos, como muitos outros de seus filmes) e “Satanás”.
Em 1922, lançou o clássico cult, “Nosferatu, o Vampiro”, filme vagamente inspirado no romance “Drácula”, de Bram Stoker. Embora tenha mudado o título, nomes dos personagens e os lugares onde se passa a história original, Murnau teve problemas relacionados aos direitos legais do livro. O diretor foi processado pelos herdeiros de Stoker por violação de direitos autorais e condenado a destruir todas as cópias do longa. Felizmente, o cineasta conseguiu esconder uma de suas cópias.
Os filmes de Murnau que sobreviveram ao tempo são considerados por críticos e estudiosos da história do cinema como verdadeiras obras-primas. Além de “Nosferatu”, o alemão também dirigiu “A Última Gargalhada”, “Fausto” e “Aurora”.
Em julho de 2015, o nome cineasta voltou aos jornais. O seu crânio foi roubado do túmulo onde estava, localizado no cemitério de Stahnsdorf, arredores de Berlim. Os ladrões deixaram intactos os caixões dos irmãos de Murnau que se encontravam no mesmo jazido. Na época, se especulou que o roubo estava relacionado a práticas ocultistas, mas nada foi confirmado e seu crânio não foi recuperado.