Não é novidade que “O Massacre da Serra Elétrica” (1974), do diretor Tobe Hooper, é uma das produções mais importantes da história do cinema de horror. Não apenas inspirou várias sequências e reboots, mas também foi uma adição completamente nova ao gênero, abrindo as comportas do sangue de viajantes desavisados.
E ainda hoje, Leatherface é considerado um dos vilões mais perturbadores da história, prova disso, são as inúmeras vezes que o personagem voltou às telas em continuações e refilmagens do original.
Quase meio século se passou desde o seu lançamento, mas ainda há curiosidades e detalhes por trás das filmagens da trama sobre a louca família Sawyer/Hewitt. Confira a seguir dez delas.
- Entre os títulos para o filme, foram considerados “Headcheese”, “Leatherface” e “Stalking Leatherface”. Acertadamente, optaram pelo autoexplicativo “The Texas Chain Saw Massacre”.
- A famosa motosserra usa da em cena era uma Poulan, modelo 245A, para esconder o logotipo da marca, a produção usou uma simples fita isolante. Ainda assim, o equipamento ficou associado ao filme e é procura por colecionadores até hoje.
- A filmagem do longa não seguiu uma ordem cronológica e muitas das cenas foram filmadas exaustivas vezes sob o calor escaldante do Texas.
- Gunnar Hansen, ator que interpretou o assassino Leatherface, usava sapatos com saltos de quase oito centímetros para se destacar entre o resto do elenco. O acessório fez com que Hansen batesse a cabeça nos batentes das portas constantemente.
- Durante algumas cenas, as roupas de Marilyn Burns, que deu vida à Sally Hardesty, ficaram tão sujas de sangue falso que no final das filmagens elas estavam rígidas devido à composição do líquido usado.
- O cachê do ator John Larroquette, responsável pela narração na abertura do filme, foi pago com um cigarro de maconha. Mas o trabalho valeu a pena, trinta anos depois, Larroquette foi chamado para narrar a série baseada no filme, e desta vez, foi pago em dólares.
- Uma família real morava na casa que foi usada como o lar de Leatherface. Eles alugaram a residência, que além de servir de cenário para a trama, também acomodou toda a equipe de filmagens.
- Edwin Neal (o mochileiro que pede carona) contou que fazer o filme foi uma experiência miserável, mais difícil do que o tempo que passou lutando no Vietnã. Na época, Neal confessou que se visse o diretor Tobe Hooper na sua frente novamente poderia mata-lo.
- Durante a cena do jantar em que Leatherface corta o dedo de Sally, Hansen realmente acabou ferindo a atriz, pois a engenhoca com um tubo de sangue falso colocado atrás da lamina não funcionou, mas felizmente, o acidente não foi grave.
- Marilyn Burns, cuja personagem é perseguida pelo assassino por arbustos secos, na verdade se cortou tanto nos galhos que o sangue que aparece em seu corpo e roupas na cena, é real.
Ficou com vontade de assistir ao filme? O original “O Massacre da Serra Elétrica” está disponível na Darkflix.