O cineasta paulista Walter Hugo Khouri completaria 93 anos.
Khouri é dono de uma das obras mais complexas e instigantes do cinema mundial. O diretor debutou nos anos 1950, com “O gigante de Pedra” (1954). Seu próximo trabalho foi “Estranho Encontro” (1958), um misto de drama e suspense psicológico influenciado pelo trabalho de Ingmar Bergman. Na sequência lançou “Fronteiras do Inferno” (1959), “Na Garganta do Diabo” (1960), e “A Ilha” (1963), obra de sucesso nas bilheterias.
Em 1964, despontou como um dos grandes nomes do cinema nacional com seu trabalho mais reconhecido: “Noite Vazia”. Já em “Corpo Ardente” (1966), Khouri passou a exercitar a marca que o acompanharia até seu último trabalho, o silencio retumbante. Dois anos depois, dirigiu o experimental “As amorosas”, e no decorrer dos anos 1970 esteve à frente de “As Deusas” (1972), “O Último Êxtase” (1973), “O Prisioneiro do Sexo” (1979) e “Convite ao Prazer” (1980). Entre sua filmografia (de 28 obras) também estão “Eros, o Deus do Amor” (1981), o polêmico “Amor, Estranho Amor” (1982), “Forever” (1993), “As Feras” (1009) e “Paixão Perdida” (1999).
Walter Hugo Khouri faleceu em 2003, aos 74 anos.